Aproveito a oportunidade para esclarecer que tomei a
decisão em não me recandidatar, apresentando como razões de fundo:
a) A minha discordância quanto ao acordo de aliança
com o PS, na Câmara;
b) Que a aliança estabelecida não permitia no futuro a
apresentação de uma alternativa credível e forte e traduzir-se-ia numa péssima
opção politica que o tempo se encarregaria de revelar;
c) Que a minha continuidade na liderança do partido
poderia ser vista, hipoteticamente, como uma afronta à manutenção e conservação
de interesses pessoais;
d) Que nunca foi meu hábito prestar vassalagem ou
assumir uma posição de subserviência relativamente àqueles que se querem
atrelar ou acorrentar ao poder;
e) Que nunca norteei a minha conduta numa lógica de
"lugares" ou de protagonismo, mas antes de disponibilidade e trabalho;
f) Que era meu firme propósito contribuir para a
unidade e fortalecimento do partido, evitando, a todo o custo, o divisionismo e
clivagens internas.
Daí a minha decisão em não me recandidatar.
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