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CONVERSAS DE CARRUAGEM

05/02/2014

Assembleia Geral do GCD Paços


Diogo Antunes

Sexta-feira, 31 de Janeiro pelas 21h15, a direção convocou os pais e os sócios para a reunião anual da Assembleia Geral do Grupo Cultural e Desportivo de Paços. Num ambiente familiar, os sócios presentes, em grande maioria pais dos atletas do clube, aprovaram por unanimidade os relatórios de atividades e de contas de 2013 tal como o plano de atividades e o orçamento para 2014. Desta forma os associados renovar a confiança na direção liderada pelo seu presidente Rogério Martins.


Este Clube proporciona a prática do futebol a cerca de 90 crianças e adolescentes da freguesia de Paços. Esta Associação tem por ambição formar cidadãos responsáveis para o futuro; com um projeto visando o desenvolvimento integral das crianças, isto é, ajudando-as a crescer a nível físico, intelectual, moral e espiritual. Como responsáveis perante a lei e perante os pais, a direção tem de decidir os meios mais adequados para atingir este objetivo. Para este grupo desportivo, o futebol é, e deve ficar, um meio ao serviço da educação. Cada mês a direção avalia o passado e organiza o futuro.


Quais são os critérios para decidir do melhor caminho?

O primeiro, tem a ver com a definição da educação. Educar deriva do latim ex – ducere, que significa, literalmente, conduzir para fora. Fica a ideia de que educar é introduzir alguém noutro mundo através da instrução. É levar uma pessoa para fora de si mesma, mostrar-lhe o que mais existe além dela. De facto educar é guiar e acompanhar uma criança para sair do seu egoísmo e assim ir ao encontro dos outros para viver em sociedade. Reparem que seduzir tem a mesma raiz, só que é no sentido de conduzir para si mesmo, e aproveitar-se dos outros. Ou seja, conduzir intencionalmente pelo caminho errado; o que é contrário a todos os atos educativos. Um educador não deve ser um sedutor. Ganhar a confiança das crianças, sim, seduzi-las para atraí-las, não. É óbvio que em educação, como em qualquer relação humana, a base é a confiança.
O segundo critério tem a ver com o primeiro, conduzir para fora, sim, mas para onde? É aqui que temos de ter em consideração qual é a meta. Ser um craque de futebol? Caso seja isto, então quem não conseguir teria de deixar a equipa…Não. A meta é ser Homens direitos. Todos nós temos de encontrar qual o nosso lugar na equipa e mais tarde na sociedade. O desporto tal como a família, os amigos, a escola, a catequese, o trabalho vão-nos permitir sair de nós mesmos para ir ao encontro dos outros sem medo algum. O bom educador deve ser capaz de acompanhar uma criança a não ter medo dos outros. Deixar de lado as armas do ódio e dos preconceitos para revestir-se de respeito e de humildade. Como é óbvio, isto passa por um trabalho sobre nós mesmos. Isto quer dizer: aceitar deixar os nossos maus hábitos, e reconhecer as nossas limitações para ir ao encontro da verdadeira liberdade. Isto é, saber escolher em plena confiança o bem porque é o melhor para nós e ser responsável pela nossa escolha. A educação é um caminho e uma conquista que todos devemos fazer todos os dias.

A liberdade tem um preço, mas acreditamos que valha a pena… "

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