Envie os bilhetes de imprensa para: comboiodefafe@gmail.com |Maquinista: Teixeira | Chefe de carruagem: Sílvia
CONVERSAS DE CARRUAGEM

12/09/2014

Os espanta pardais de Fafe

EDITORIAL
"Com Fafe, Ninguém Fanfe". Um lema que deveria servir de base para vender a imagem 'Fafe', tanto apregoada durante este ano. Não o é. E não o é porque há uma tentativa falhada de vender o que ninguém quer comprar: 'A Sala de visitas do Minho'.
Fafe é de homens e mulheres de trabalho. Fafe é cidade com casas apalaçadas dos brasileiros, mas também é campo com casas brasonadas de lavradores. Fafe é Jardins. Fafe é montes e campos. Fafe é chafarizes. Fafe é rios e ribeiros de águas corredias.
"A cidade e as serras" é Fafe.
Temos deixado muita gente publicar neste espaço. É um sítio que pretende promover Fafe e para isso só se pede a quem o quiser que nos faça chegar as suas notas de imprensa e uma fotografia. Não temos dado opinião. Limitá-mo-nos a receber, ler e publicar. 
Atendendo ao evoluir de algumas situações, importa fazer uma espécie de balanço e, ainda que novos ventos soprem, há atropelos que não podemos deixar passar, sob penas de nos acusarem futuramente de cúmplices com o poder político.


Os últimos anos foi próspero na cultura. Não na cultura fabricada, muito bem arranjadinha em que só basta comprar o bilhete no posto do turismo, seja lá onde isso for, e escolher o melhor fato para a cerimónia, mas nas raízes genuínas de um povo que nasceu da terra ou junto dela, porque o grande obreiro é filho de outras paragens.
Carlos Afonso, o nosso Professor de Literatura e de tantos fafenses, traçou um trilho. Semeou numa terra árida. Uma terra que não dava nada. Em dois anos levou milhares de fafenses às ruas da cidade, trajando a rigor. As vozes incomodadas das elites que o acompanhavam não deixavam que o evento de todos fosse do Professor, pois seus nomes tinham de vigorar. A festa acabou. 
Aquilo que podia ser uma marca indistinta já não há mais. E se voltar nunca será como antes porque perdeu a genuinidade e os que dela se apropriarem não serão mais do que isso mesmo. A autoproclamada elite fafense, que tenta abafar quem mais se destacar, não é genuína. É balofa.
O Professor voou para outras paragens. Na verdade, só foi ali ao seu abrigo do costume. Ao ninho que o viu nascer. Porque Fafe precisa muito do seu contributo. 
Mas para isso, a PRIMAVERA VAI TER DE ACONTECER em Fafe!

Sílvia Teixeira

Texto do Professor Carlos Afonso na sua página do Facebook

RIBEIRA DE PENA E CAMILO CASTELO BRANCO: 

(Mais uma vez terei o gosto de participar ativamente,)

No próximo dia 13 de Setembro de 2014 irá realizar-se em Ribeira de Pena o II Seminário Camilo e Ribeira de Pena, evento destinado aos amantes da Literatura Portuguesa tendo por base um dos seus maiores vultos, Camilo Castelo Branco, e a sua relação com este concelho transmontano onde viveu, casou, e tanto se inspirou.
Nesta segunda edição, o programa voltará a incluir um Almoço Camiliano e um programa cultural que culminará com a inauguração da exposição fotográfica "Camilo e Ribeira de Pena", onde serão reveladas fotografias inéditas do início do Século XX sobre espaços ribeirapenenses ligados ao escritor.
Este seminário é organizado pela Câmara Municipal de Ribeira de Pena e tem o apoio da Junta de Freguesia de Salvador e Santo Aleixo, do Grémio Literário Vila-Realense, da Associação Cultural Amigos de Gaia e do Centro de Estudos Camilianos.

(Parabéns, Ribeira de Pena, por tão importante iniciativa...)


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